sexta-feira, 29 de abril de 2016

religião wicca - verdades e mentiras

Existe uma enorme diferença o que é visível e o que a Wicca realmente é; porém, como é difícil traduzir  seja em palavras ou algo perceptível e palpável, também é compreensível sua banalização, como forma de popularizar ou introduzir os interessados neste tema, mesmo que, algumas vezes, esta forma cause equívocos ou traga conseqüências negativas, pois mesmo esta é uma forma de aprender; afinal também se aprende com os próprios erros.

Tentando dissolver as brumas que encobrem o assunto: a Wicca é o nome dado para antiga religião praticada pelos povos Celta, também conhecida como bruxaria ou a “Arte”.

Como sua origem é européia não tem relação, exceto algumas similaridades, com práticas de povos orientais, africanos ou indígenas, muito embora coexista tranqüilamente com estas, pois respeita o que de melhor cada povo desenvolveu.

É uma religião, filosofia e estilo de vida, transmitida por tradição oral, muito embora possuíssem escrita, os Celtas não usavam a escrita para registrar ou fixar seus procedimentos, pois consideravam que escrevendo limitavam o desenvolvimento desta religião, que tendo uma linha diretriz poderia ser maculada pelas contingências, valores, conceitos e até mesmo interesses de uma época.

Esta falta de um código escrito possibilitou a ocorrência de duas coisas; uma muito positiva, a sua evolução e atualidade, pois tendo crescido em células familiares se desenvolveu sem grandes pretensões de atingir o grande público, mantendo também sua essência. Outra conseqüência foi que se criasse e atribuísse a Wicca conceitos, práticas que não lhe pertenciam, o que é bem óbvio para quem entende o seu cerne e sabe que muitas vezes colidem, mas que para o grande público passa imperceptível, incorporando práticas de outras tradições, talvez com intuito de completá-la, só que ela é completa.

É difícil aceitar como positiva esta miscelânea, pois cada tradição é o substrato filosófico e espiritual de uma cultura, liga cada povo à sua Egrégora, ou melhor, explicando, quando praticamos as tradições de nosso povo reforçamos os laços de identidade cultural, vínculos com o plano espiritual correspondente e com nossos mentores. O ecletismo forma uma cultura homogênea que nivela por baixo, para ter aceitabilidade, mutila conceitos e valores de suas tradições de origem transformando-as em meras práticas para o alcance de objetivos bem distantes do conteúdo espiritual a que se destinavam primordialmente, não promovendo, portanto, nem crescimento, nem equilíbrio e nem espiritualidade.

A propósito deste tema, esta miscelânea espiritual, o filósofo americano Ken Wilber denominou este processo de adoção seletiva de alguns valores e conceitos de uma filosofia para a sua aplicação fora de contexto, de “Boomerite” para ele este fenômeno apareceu com a geração pós guerra ( os Baby Boomers) , que pretendendo entender os valores orientais, adotaram práticas como a meditação budista buscando a iluminação e transcendência que as religiões do Ocidente não promoviam, só que desconsiderando o fato de que estas práticas vem de um contexto de valores e costumes de um povo que são impraticáveis no mundo ocidental, praticas assim fora de contexto criam um falso verniz de consciência e evolução sem desatar nós internos.

De modo que sendo a Wicca uma tradição ocidental é uma fonte mais fácil de ser assimilada por ocidentais.

Não que isto signifique que seja superior, ou melhor. A Wicca não é uma religião de massa, seu caminho é para os buscadores individuais que estejam dispostos a desenvolver a consciência, a identidade e a conexão com a própria alma.

A Arte é freqüentemente associada a feitiços, ritos para a obtenção de algo, como se sua finalidade fosse exclusivamente esta, uma interpretação errônea do fato de utilizarmos materiais e o auxilio de força elemental de plantas, pedras, fogo etc. em rituais, por que desenvolvemos a capacidade de acessar a consciência presente em tudo, interagimos com ela podendo, também pedir o auxílio.

A prática da magia é uma conseqüência de longos anos de treino para o desenvolvimento da consciência, a percepção de universos paralelos e a criação do que chamamos de personalidade mágica, um senso de identidade ampliada que suplanta a comum. Assim, a mera execução de feitiços descritos em livros ou sortilégios não são operações de magia é preciso estar habilitado para executá-las, aliás, quando se está habilitado nem é  preciso executa-las.

O desenvolvimento da percepção nos habilita a lidar com experiências de limiar ,ou “entre mundos”(momentos ou situações de transição como fases da Lua, as estações do ano e seus quartos,chamados festivais entre outros incluindo transições pessoais, fases de crescimento etc.). Esta percepção traz consigo a capacidade de avaliar com reverência o poder contido nestes momentos como portais.

O desenvolvimento da consciência é um tanto parecido, pois através da consciência acessamos estes portais. A consciência não se forja senão com empenho, não se pula etapas, não se acessa um determinado portal com a exceção de um rito se não houver desenvolvido a consciência  necessária para assimila-lo , quanto muito, o que pode acontecer é que se  tenha impressões distorcidas, maculadas pela própria ignorância e dificuldade em interpretá-las, não trazendo nem crescimento, nem  evolução, pelo contrário pode causar desequilíbrio psíquico, como no caso de alucinações, medos etc., resultados comuns em praticantes inexperientes que querem alçar vôos mais altos sem a devida competência.

A personalidade mágica é o resultado de um processo de auto-transcendência e é pressuposto para que ocorra a iniciação, quando se recebe um novo nome com o qual passa a se apresentar diante do plano espiritual que o recebe como iniciando o caminho. A iniciação não é conferida pela bruxa/o mais experiente, ela é confirmada num rito onde o iniciado sela seu compromisso, mas depois da autorização do plano espiritual .

domingo, 3 de abril de 2016

Quadro do menino que chora

Tudo começou com um pintor italiano chamado Giovanni Bragolin, que em meados de 1940 resolveu retratar seu filho chorando, em um quadro. Segundo ele, “a beleza está além da alegria”.
Infelizmente, não foi bem assim que o garotinho entendeu a reflexão artística do pintor e resolveu não colaborar com seu choro, para que o pai fizesse o quadro, um tanto quanto excêntrico para a época.
Segundo a versão inglesa da história, para que o menino chorasse Giovanni ordenou que sua esposa segurasse alguns fósforos acessos, próximo ao menino. Pois ele sabia que seu filho temia (e muito) o fogo.
O garoto passou algumas horas chorando, sem poder mover-se sob a ameaça que o fogo, apresentado por sua própria mãe, iria queimá-lo. O que, provavelmente, transtornou bastante o pobre menino.
Por fim, o quadro nasceu. Porém, isso não trouxe nada de bom para a família de Giovanni Bragolin: Apenas algumas semanas após o quadro estar finalizado, o garoto veio a falecer entre crises de pânico e manias de perseguição, provavelmente causadas pelo medo imposto pelos seus pais.
Não muito tempo depois, o próprio Giovanni e esposa morreram dentro de casa, quando um misterioso incêndio acabou com a casa, a vida e boa parte do portfólio artístico do pintor. Foi então que o primeiro fato misterioso aconteceu, envolvendo o quadro: Apesar do forte incêndio, o quadro permanecia intacto, no meio das cinzas da casa completamente destruída.
O quadro ganhou fama como “indestrutível” na Itália e logo foram feitas diversas cópias da obra arte, que percorreram toda a Europa. Principalmente embaladas pela constante migração pós-segunda guerra mundial.
Na Inglaterra (que ignorava a história original do quadro) ele se tornou um grande sucesso, sendo que a própria polícia local chegou a estimar que uma em cada 10 casas teria uma cópia do quadro em sua parede.
Foi quando as coisas começaram a sair do controle. Diversos incêndios, sem nenhum motivo aparente, começaram a ocorrer por toda a Inglaterra, sendo que na maioria das vezes um dos poucos, quando não o único, objeto que resistia ao fogo era o quadro do menino chorando.
O caso tornou-se tão banal, que um jornal inglês de rotatividade nacional publicou um extenso artigo onde era relacionado uma grande lista de casos onde residências foram completamente queimadas, tendo como objeto que resistiu ao fogo, uma cópia do quadro de Giovanni.Na época, a Inglaterra chegou a promover ações públicas para destruir os quadros por todo o país, sendo que a maioria dos comerciantes pararam de vende-lo, com medo de sofrer represálias da população que tremia ao ver a sinistra imagem do garoto.
O caso foi tão sério que o quadro entrou para centenas de boletins de ocorrência da polícia inglesa, como a causa do incêndio. Sendo aceito como prova, até mesmo, por juízes das cortes ingleses mais baixas.Além disso, é valido contar que o ano de maior número de vendas do quadro foi também o ano em que ocorreram mais incêndios na história da Inglaterra. Chegando a contar cerca de 170 incêndios diários sem causas aparentes, em todo o país.
Ao longo do tempo, muitas variações do quadro foram criadas e copiadas por muitos outros pintores e, estas, circularam o mundo todo. Chegando a formar uma coleção de pinturas relacionadas ao quadro do Menino Chorando.
Em algumas delas, segundo comerciantes, é possível ver um demônio devorando uma criança, quando virados de lado e – até mesmo – ver a imagem de um incêndio quando são girados, em uma determinada velocidade.
Tudo isso faz que a sequência de quadros do menino chorando, façam parte de um grande acervo de ocultismo. Qual o intuito da fabricação de tantos quadros como estes, não tem uma explicação.
Da mesma forma que a maioria dos pintores responsáveis por estas variações do quadro, nunca foram encontrados e – muito menos – se apresentam publicamente como autores da “obra de arte”.
Mas, e você, já teve um quadro desses em Casa? Eles foram muito famosos aqui no Brasil, durante um bom tempo! E, se acaso você tiver, boa sorte!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Velho do saco - A lenda

velho do saco ou homem do saco é uma personagem popular utilizada por adultos para amedrontar crianças e forçar-lhes a obedecer a suas ordens e se comportar.

Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega eram aquelas que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.
Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões.
Não há evidências exatas de quando se deu o início das lendas, mas há uma estimativa histórica de que teria sido com a chegada dos Sintos e dos Rom no Brasil. A migração do povo Cigano para as Américas se deu no fim do Século XIX. Sem Pátria, num mundo onde tudo se transforma com uma velocidade cada vez maior, o povo cigano viveu durante muito tempo marginalizado da sociedade e desenvolveu-se uma aversão da população a esse povo, tachando-os de ladrões, sequestradores e vadios.
No início do surgimento da lenda do Velho do Saco, os pais amarravam uma fita vermelha na perna da cama da criança indesejada e o velho do saco passava a noite de casa em casa, se houvesse uma fita vermelha na perna da cama o velho do saco poderia levar embora a criança em questão. Essa história era a versão original da lenda do velho do saco, os pais a usavam para assustar as crianças ou para forçarem as crianças a serem obedientes.

domingo, 6 de março de 2016

Religião Wicca

Wicca: religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural(como a magia) e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interagem com a natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, conhecidos como Sabbats, os quais ocorrem, normalmente, oito vezes por ano. Autoridades como Alex Sanders referem-se a ela como religião natural, "a mais antiga do mundo". É muitas vezes referida como Witchcraft (em português"bruxaria") ou the Craft por seus seguidores, que são conhecidos como Wiccanos ou Bruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início do século XX, mas foi popularizada nos anos 50 por Gerald Gardner, que na época chamava a religião de "culto às bruxas" e "bruxaria" e seus seguidores "a Wicca". A partir dos anos 60 seu nome foi normalizado para "Wicca".
A Wicca é uma religião politeísta, de culto basicamente 
dualista, que crê tradicionalmente na Mãe Tríplice e no Deus Cornífero, ou religião matriarcal de adoração à deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como faces de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas. A Wicca também envolve a prática ritual da magia, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Wiccan Rede, embora não seja uma regra. Embora algumas tradições adorem o celta Cernuno, símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida com Satanismo, os wiccanos não creem em Lúcifer ou em Satã.

Existem diversas tradições dentro da Wicca. Algumas, como a Wicca Gardneriana e a Alexandrina, seguem a linhagem iniciática de Gardner; ambas são frequentemente denominadas de wicca tradicional britânica, e muitos dos seus praticantes consideram que o termo "Wicca" possa ser aplicado unicamente a elas. Outras, como o cochranianismo, Feri e a Tradição Diânica, tomam como principal influência outras figuras e não insistem em qualquer tipo de linhagem iniciática. Alguns destes não usam o termo "Wicca", preferindo "Bruxaria", enquanto outros creem que todas estas tradições podem ser consideradas wiccanas.
A magia wicca
Boa parte dos wiccanos creem na magia — uma força que eles veem como sendo capazes de manipulação através da prática de bruxaria ou feitiçaria. Alguns a denonimam "magick", variação cunhada pelo influente ocultista Aleister Crowley, embora esta grafia é mais comumente associada com a religião da Thelema de Crowley do que com a Wicca. De fato, muitos wiccanos concordam com a definição de magia oferecida pelos mágicos cerimoniais, como Aleister Crowley, que declarava que a magia é "a ciência e a arte de provocar mudança de ocorrência em conformidade com a vontade", enquanto que outro mágico cerimonial proeminente, MacGregor Mathers, afirmou que era "a ciência do controle das forças secretas da natureza." Os wiccanos também acreditam que a magia é a lei da natureza ainda incompreendida ou ignorada pela ciência contemporânea, e, como tal, não a veem como sendo sobrenatural, mas sendo uma parte dos "super poderes que residem no natural", como escrevia Leo Martello. Alguns adeptos da Wicca preferem acreditar que a magia é fazer pleno uso dos cinco sentidos a fim de se obter resultados surpreendentes, ao passo que outros wiccanos não pretendem saber como ela funciona, apenas acreditando que ela funciona.

Os 5 elementos: 
Em grande parte das tradições da Wicca, há a crença nos Quatro Elementos, mas ao contrário da filosofia na Grécia Antiga, elas são vistas como simbólicas em vez de literal, ou seja, são representações das fases da matéria. Esses elementos são geralmente evocados durante os rituais mágicos da Wicca e nomeados ao se consagrar um círculo mágico. Os quatro elementos são: Ar, Fogo, Água e Terra, acrescido de um quinto, o Éter (ou Espírito), que une todos os outro quatro elementos. Para se explicar o conceito dos Cinco Elementos, foram criadas diversas analogias, como a da wiccana Ann-Marie Gallagher, que usava o exemplo de uma árvore, que é composta de terra (com o solo e matéria vegetal), água (seiva e umidade), fogo (através da fotossíntese) e ar (a criação de oxigênio e dedióxido de carbono), que se acredita serem unidos pelo Espírito.


Tradicionalmente, no Gardnerianismo, cada elemento é associado a um ponto cardeal da bússola, sendo o ar oriental, o fogo sul, a água oeste, a terra o norte e o Espírito o centro. No entanto, alguns wiccanos, como Frederic Lamond, alegaram que os pontos cardeais foram definidos apenas visando a geografia do sul da Inglaterra, onde a Wicca emergiu, e que os wiccanos devem determinar os pontos de acordo com sua região; por exemplo, aqueles que vivirem na costa leste da América do Norte deve chamar água o leste e não o ocidente, porque o corpo colossal de água, no Oceano Atlântico, é a seu leste. Outros grupos da Craft têm associado os elementos com diferentes pontos cardeais; Robert Cochrane da Clan of Tubal Cain, por exemplo, associava o sul à terra, o fogo ao leste, o oeste com a água e o ar com o norte onde cada um dos quais eram controlados por um deus diferente, que eram vistos como filhos do Deus Cornífero e da Deusa. Cada elemento também possui uma ferramenta exclusiva nos rituais, sendo a varinha para o ar, o athame para o fogo, o cálice para a água, o pentáculo para a terra e o próprio círculo mágico (ou o caldeirão mágico) para o espírito. Cada um dos Cinco Elementos são representados por cada ponta do pentagrama, o símbolo mais utilizado da Wicca, com o Éter (ou o Espírito) no ponto mais alto.

terça-feira, 1 de março de 2016

Sally, A Suja.

O verão foi bom e quente naquele ano. O sol, como sempre, trouxe o calor de sua pele. As brisas leves que varriam o bairro faziam os dias não muito quentes ou frios. Era simplesmente o clima perfeito. Mas um verão Sally nunca vai esquecer.
Sally era uma menina, de oito anos, com longos e encaracolados cabelos castanhos, olhos verdes e brilhantes. Ela foi sempre educada, ela nunca mentiu, e fez o que lhe foi dito. Sua mãe e seu pai simplesmente a adorava, não poderia pedir uma melhor filha.
Sally riu enquanto brincava com seus amigos fora de sua casa. Vários jogos como, amarelinha e pique-pega e com sua boneca. A mãe de Sally sorriu calorosamente para a visão inocente e limpou as mãos no avental, chamando-a para dentro.
“Sally! Vamos entrar agora, é hora do almoço!” Sally olhou para sua boneca e sorriu.
“Ok mamãe!”
Sentou-se à mesa de jantar, Sally bateu levemente em seu assento, animada para quem sabe o que. Sua mãe colocou na mesa uma manteiga de amendoim e geleia, sanduíches com as beiradas cortadas. Alguns palitos de cenoura e aipo ao lado.
“Obrigada mamãe”.
“Você é bem-vinda, querida.” Como a criança começou a comer seu sanduíche, sua mãe se sentou em frente à menina e sorriu olhando ela comer. “Adivinhe! Seu tio Johnny está vindo.” Sally olhou para cima e sorriu, os cantos de seus lábios tinha vestígios de manteiga de amendoim sobre eles.
“Mmg! Jommy Munle?” Ela repetiu a sua comida. Sua mãe riu e concordou.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Shades of Death Road - Estados Unidos

A história: esta estrada de Nova Jersey tem 7 quilômetros de campo. Seu nome (e não apelido) é Shades of Death (em português, sombras da morte) e a explicação para isso foi perdida, mas muitas teorias abundam. Alguns dizem que ladrões assassinos roubavam e matavam pessoas ao longo da estrada. Outros dizem que foi por causa de retaliações violentas da população local contra os ladrões (em um episódio em que teriam pendurado os corpos dos ladrões na estrada como um aviso). Alguns atribuem o nome a três mortes que ocorreram nos anos 20 e 30. No primeiro assassinato, um ladrão bateu a cabeça de sua vítima em uma roda de ferro, em outro uma mulher decapitou seu marido e enterrou a cabeça e o corpo em lados separados da estrada, e no terceiro um cidadão chamado Bill Cummins foi baleado e enterrado em uma pilha de lama. Ainda há a teoria de que o nome vem de uma quantidade enorme de acidentes de carro fatais. A explicação mais provável, no entanto, é que os mosquitos da malária tenham aterrorizado os habitantes da região por muitos anos, e a distância da área médica causou muitas mortes.
O terror: ao sul do viaduto I-80 encontra-se um lago sem nome oficial, que a maioria chama de Ghost Lake (lago fantasma). Frequentemente surgem vapores em formatos de espectros, e o céu é conhecido por ser excepcionalmente brilhante, não importa que hora da noite você o visite. Os fantasmas das vítimas da estrada aparecem em uma cabana abandonada perto do lago. O beco sem saída da estrada, conhecido como Lenape Lane, é o lar de uma névoa espessa e de aparições. Calma, nem contamos ainda o aspecto mais perturbador da estrada: um dia, durante a década de 1990, alguns visitantes encontraram centenas de fotografias polaróides espalhadas na floresta em torno da estrada. Levaram algumas e compartilharam com uma revista, que as publicou. A maioria das imagens mostrava uma televisão mudando de canal, outras mostravam uma mulher ou mulheres, embaçadas e difíceis de identificar, deitadas sobre algum tipo de objeto metálico, conscientes, mas não sorrindo. A polícia local iniciou uma investigação depois que a revista publicou o artigo com as fotos, mas o restante delas
desapareceu pouco depois.